A Apple anunciou o fim do seu serviço de parcelamento de compras, o Apple Pay Later, lançado recentemente. Essa opção permitia que usuários do iPhone dividissem o valor de compras de até US$ 1 mil em até quatro parcelas sem juros, mas durou menos de um ano no mercado.
Principais pontos:
– O Apple Pay Later oferecia parcelamento em até 4 vezes sem juros para compras de até US$ 1 mil
– O serviço foi lançado em junho de 2022 e encerrado em março de 2023, durando menos de 1 ano
– Para substituí-lo, a Apple planeja oferecer opções de parcelamento através de parcerias com bancos e instituições financeiras no Apple Pay
Caro leitor, a novidade de que a Apple está encerrando seu serviço de “compre agora, pague depois” (buy now, pay later – BNPL) chamado Apple Pay Later certamente pegou muitos de surpresa. Afinal, a empresa havia apostado nessa funcionalidade como uma forma de entrar no mercado de serviços financeiros, oferecendo uma opção conveniente para parcelar compras diretamente pelo iPhone.
Mas vamos por partes. O Apple Pay Later foi anunciado em junho de 2022, durante o evento anual da WWDC (Worldwide Developers Conference), como parte do novo sistema operacional iOS 16. No entanto, os testes com usuários só começaram em março de 2023 e o lançamento oficial ocorreu em outubro do mesmo ano, nos Estados Unidos.
Apple inova, mas o público não aderiu
A proposta era permitir que donos de iPhone parcelassem qualquer compra de até US$ 1 mil em até quatro vezes sem juros, com pagamentos quinzenais. Cada transação era avaliada individualmente, com um processo de aprovação simplificado, diretamente no aplicativo Apple Wallet.
Embora a ideia parecesse promissora, especialmente para atrair o público mais jovem acostumado com esse tipo de serviço, o Apple Pay Later não decolou como esperado. Em menos de um ano de operação, a Apple decidiu encerrar o programa e partir para uma nova estratégia.
Não foram divulgados os motivos exatos por trás dessa decisão. Pode ter sido uma questão de baixa adesão dos usuários ou talvez dificuldades operacionais e regulatórias. O fato é que a empresa pivot anunciou que, em vez de oferecer um programa próprio de parcelamento, vai estabelecer parcerias com bancos e instituições financeiras para integrar opções de crédito parcelado diretamente no Apple Pay.
Novas parcerias para manter o parcelamento
Ou seja, em vez de gerenciar essa operação internamente, a Apple abrirá as portas para que empresas especializadas ofereçam seus serviços de crédito por meio da carteira digital do iPhone. Dessa forma, os usuários continuarão tendo a opção de parcelar compras, mas por meio de linhas de crédito tradicionais vinculadas a cartões.
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Inicialmente, esse novo modelo de parcerias bancárias para parcelamento será lançado na Austrália, Espanha e Reino Unido, além dos EUA. Não há detalhes ainda sobre quando ou se essa opção chegará ao Brasil.
No fundo, o que fica claro é que a Apple quer continuar expandindo sua atuação no segmento de serviços financeiros, mesmo que parte de suas iniciativas não dêem tão certo. Afinal, a empresa já oferece o Apple Card, seu cartão de crédito com cashback, e até uma espécie de conta poupança digital chamada Apple Savings.
Conclusão
Apesar do aparente fracasso do Apple Pay Later, a empresa da maçã segue inovando e buscando novas formas de se inserir no mercado financeiro. Com suas novas parcerias de crédito parcelado, deve conseguir retomar uma proposta de valor atrativa para seus usuários de iPhone. No fim das contas, a jornada de uma marca inovadora sempre envolve alguns tropeços, mas o importante é não desistir de continuar evoluindo.