De acordo com relatos, a vice-presidente da CamSoda, Daryn Parker, enviou uma carta para o atleta oferecendo uma “recompensa” por seu desempenho. Nas palavras dela: “Se dependesse de mim, eu te premiaria pelo que todos viram: seu talento abaixo da cintura. Como amante de atividades centradas na virilha, adoraria lhe oferecer até US$ 250 mil [R$ 1,5 milhão, na cotação atual] em troca de um show de webcam de 60 minutos, no qual você exibe seus dotes, sem a trave, é claro”.
A proposta de um site adulto gerou uma série de reações no meio esportivo e na sociedade em geral. Alguns questionam se esse tipo de oferta é apropriada e se pode afetar a imagem e a carreira de um atleta olímpico. Afinal, os Jogos Olímpicos são vistos como um evento de prestígio e de honra para os atletas que ali competem.
Por outro lado, há aqueles que defendem que o atleta deve ter a liberdade de escolher o que fazer com sua própria imagem e corpo. Afinal, trata-se de uma proposta financeira considerável, que pode ajudá-lo em sua carreira e em sua vida pessoal.
O caso de Anthony Ammirati revela a complexidade que envolve a imagem e os limites dos atletas olímpicos. Essa situação levanta questões importantes sobre a relação entre o esporte, a mídia e a vida pessoal dos atletas. Será que devemos julgar ou aceitar as escolhas desses profissionais? Essa é uma discussão que certamente continuará a ecoar nos próximos dias.