A polícia de São Paulo concluiu sua investigação sobre as acusações de violência doméstica contra o jogador de futebol Antony, sem indiciá-lo. Embora a ex-namorada de Antony, a DJ Gabriela Cavallin, tenha apresentado evidências, a polícia não encontrou provas suficientes para incriminá-lo. Esse caso evidencia a complexidade e os desafios envolvidos em casos de violência doméstica, onde muitas vezes a palavra da vítima não é suficiente.
Acusações de Violência Doméstica Contra Antony
Gabriela Cavallin, ex-namorada de Antony, registrou uma denúncia de violência doméstica contra o jogador em junho do ano passado. Ela alegava que foi xingada e agredida fisicamente por Antony em uma casa noturna em São Paulo, sofrendo puxões de cabelo e “chacoalhões”. Cavallin também afirmou ter recebido uma ligação telefônica do jogador a ameaçando de agressão “caso a visse com outro jogador de futebol”. Semanas depois, ela sofreu um aborto espontâneo e perdeu o bebê.
Para provar suas acusações, Cavallin anexou prints de conversas ao inquérito, como prova das ameaças e agressões feitas pelo jogador. Ela também fez outra denúncia para a polícia da Inglaterra, onde o ex-casal morou por um período, mas essa investigação ainda não terminou.
A Conclusão da Investigação
Após investigar o caso, a Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito e não indiciou Antony pelas denúncias de violência doméstica feitas pela ex-namorada. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o documento foi encaminhado à Justiça na segunda-feira (19/8).
Em nota, a defesa de Antony afirmou que “sempre acreditou que as investigações, que correm sob sigilo, demonstrariam a inocência de Antony”. Já a defesa de Gabriela Cavallin disse ver com surpresa a decisão da delegada em não indiciar o jogador, afirmando que “há provas contundentes que não deixam dúvidas que Gabriela foi vítima, aqui no Brasil e na Inglaterra, de agressões físicas e psicológicas”.
Conclusão
Este caso evidencia a complexidade e os desafios envolvidos em casos de violência doméstica, onde muitas vezes a palavra da vítima não é suficiente. Embora Gabriela Cavallin tenha apresentado evidências, a polícia não encontrou provas suficientes para incriminá-lo. Isso demonstra a importância de uma investigação minuciosa e da adoção de medidas que protejam as vítimas durante o processo.