Nesta sexta-feira (23/8), a escola da filha da vítima Juliana Barboza Soares, de 34 anos, realizou uma emocionante homenagem à sua memória. Juliana foi brutalmente morta após ser atropelada três vezes pelo ex-companheiro. A passeata dos alunos e professores do Centro de Ensino Médio 01 do Gama (CG) foi um grito de indignação e um ato de solidariedade a essa tragédia que abalou a comunidade.
O Ato de Homenagem
A comunidade escolar se uniu para prestar uma justa e sentida homenagem a Juliana Barboza Soares, vítima de feminicídio. Os alunos do CG caminharam pelas ruas carregando cartazes com frases de protesto como “Quem ama não humilha, não maltrata, não mata” e “Somos o grito das que não estão mais aqui”. Esse ato comovente reflete o impacto que a trágica morte de Juliana causou na vida de todos os envolvidos.
Uma Tragédia Anunciada
A história de Juliana é um exemplo trágico da violência doméstica que assola o país. Ela havia rompido o relacionamento com o ex-companheiro, Wallison Felipe de Oliveira, de 29 anos, apenas 9 dias antes do ocorrido. Na ocasião, ele destruiu o celular dela, um claro sinal de obsessão e controle. Horas depois, Juliana enviou fotos do aparelho quebrado para a filha mais velha, demonstrando sua preocupação.
Infelizmente, essa não foi a última vez que Wallison demonstraria sua violência. Na noite de terça-feira (20/8), ele atropelou brutalmente Juliana, a filha de 5 anos e a mãe de 60 anos da vítima. Juliana não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto a filha e a mãe permanecem internadas. Uma tragédia que poderia ter sido evitada se os mecanismos de proteção tivessem funcionado.
Um Legado de Luta e Esperança
Embora a dor da perda de Juliana seja imensurável, a homenagem realizada pela escola de sua filha é um sinal de que sua história não será esquecida. Esse ato de solidariedade e conscientização é um passo importante para que tragédias como essa não se repitam. É preciso que a sociedade se una para combater a violência doméstica e garantir a proteção de todas as mulheres.
A luta de Juliana Barboza Soares, agora simbolizada pelos alunos e professores do CG, deve servir de inspiração para que mais vozes se juntem na busca por justiça e por um mundo mais seguro para as mulheres. Somente através da união e da determinação coletiva poderemos transformar essa dor em um legado de esperança.
Conclusão
A homenagem realizada pela escola da filha de Juliana Barboza Soares é um ato de profundo respeito e solidariedade a uma vítima da violência doméstica. Essa tragédia nos lembra da importância de combatermos, com determinação, esse problema que assola a sociedade. Juntos, podemos transformar a dor em um movimento de esperança, garantindo que a memória de Juliana e de todas as mulheres vítimas de feminicídio permaneça viva e inspire a luta por um futuro mais seguro e justo.
Principais Destaques:
– A escola da filha de Juliana Barboza Soares, vítima de feminicídio, realizou uma emocionante homenagem à sua memória.
– A tragédia de Juliana é um exemplo da violência doméstica que assola o país, com o ex-companheiro a atropelando brutalmente.
– A homenagem da escola é um ato de solidariedade e conscientização, que serve de inspiração para a luta contra a violência doméstica.