O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima expulsou o atacante Hulk do Atlético-MG ainda no primeiro tempo e relatou diversas confusões durante a partida contra o Palmeiras, válida pelo Campeonato Brasileiro. As brigas, reclamações e objetos arremessados marcaram um jogo tenso na Arena MRV.
Principais Destaques
- Hulk expulso após reclamar e ofender o árbitro
- Presidente do Atlético proferiu palavras grosseiras
- Torcida atleticana arremessou objetos e cusparadas
O atacante do Galo levou dois cartões amarelos por reclamações e acabou sendo expulso de campo após, segundo o árbitro, empurrar seu rosto com o dedo indicador e gritar “filho da p***”.
O presidente do Galo, Sérgio Coelho, teria dito “você não pisa mais aqui” ao árbitro, de acordo com o relato na súmula.
Após o apito final, copos plásticos com líquidos, objetos e cusparadas foram arremessados da arquibancada do Atlético, atingindo membros da equipe de arbitragem.
Detalhes da Expulsão de Hulk
Segundo o relato na súmula, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima expulsou Hulk aos 31 minutos do primeiro tempo após aplicar dois cartões amarelos. No primeiro, ele teria desaprovado as decisões da arbitragem com palavras ou gestos. Já o segundo veio depois de o atacante partir em direção ao árbitro “de maneira acintosa, ficando face a face comigo e gritando de forma desrespeitosa as seguintes palavras: ‘Me diz o porquê do cartão, me diz o porquê'”.
O juiz afirma que, após ser expulso, Hulk empurrou seu rosto com o dedo indicador “de forma ofensiva” e se negou a deixar o campo de jogo. Quando finalmente decidiu sair, o atacante teria dito: “Filho da p***”. A partida ficou paralisada por 3 minutos em decorrência da confusão.
Outras Confusões Relatadas
Não foi apenas Hulk que causou problemas durante o embate. De acordo com o árbitro, o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, “proferiu palavras grosseiras no intervalo e também ao final da partida, como ‘você não pisa mais aqui'”.
Além disso, o atacante atleticano Paulinho foi expulso após o apito final por uma confusão com Marcos Rocha, do Palmeiras. O juiz cita que o camisa 10 do Galo acertou um chute no braço do adversário.
Como se não bastasse, a torcida do Atlético também teve participação ativa nos tumultos. “Após o término da partida, quando a arbitragem se dirigia ao vestiário, na proximidade do túnel, foram arremessados vários copos plásticos com líquidos na equipe de arbitragem, atingindo o assistente de n° 02 Francisco Chaves na cabeça e o quarto árbitro Bruno Vasconcelos no braço”, relata a súmula. O documento informa que todos os objetos e cusparadas arremessados vieram da arquibancada ocupada pelos atleticanos.
Conclusão
O clássico entre Atlético-MG e Palmeiras ficou marcado por muita confusão e violência dentro e fora das quatro linhas. As expulsões de Hulk e Paulinho e as constantes reclamações e ofensas à arbitragem criaram um clima tenso na Arena MRV, que culminou com torcedores atleticanos arremessando objetos contra a equipe de arbitragem. Apesar da goleada sofrida em casa, o comportamento dos jogadores e torcida do Galo deixa uma mancha na reputação do clube.