Clearview AI oferece indenização com ações após processos judiciais.

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A empresa de reconhecimento facial Clearview AI propôs um acordo inusitado para resolver processos judiciais nos Estados Unidos: pagar as vítimas com parte das ações da própria companhia. A fatia de 23% está avaliada em cerca de US$ 52 milhões e poderia ser vendida ou gerar lucros futuros.

Principais Destaques

  • A Clearview AI coletou fotos de redes sociais e sites públicos para criar um sistema de reconhecimento facial sem autorização, gerando processos judiciais.
  • Para evitar a falência, a empresa sugeriu pagar as vítimas com 23% de suas próprias ações, avaliadas em US$ 52 milhões.
  • Se aceito, o acordo permitiria que as pessoas afetadas vendessem as ações em uma possível venda da Clearview AI ou recebessem 17% de seu faturamento futuro.

Eu, como um jornalista experiente, vou te contar uma história que pode parecer estranha à primeira vista, mas que revela uma realidade cada vez mais presente no mundo dos negócios de tecnologia. Imagina só: uma empresa é processada por violar a privacidade de milhões de pessoas, coletando fotos da internet sem permissão para treinar seu sistema de reconhecimento facial. Em vez de pagar uma indenização em dinheiro, a solução proposta é… oferecer parte de suas próprias ações!

É exatamente o que a Clearview AI, a empresa por trás dessa polêmica, sugeriu para encerrar os processos judiciais que enfrenta nos Estados Unidos. A companhia quer usar 23% de suas ações, avaliadas em impressionantes US$ 52 milhões, para compensar as vítimas de sua conduta questionável.

Um navio afundando em busca de ar

Segundo os advogados da Clearview AI, a empresa e os processantes estavam “presos a um navio afundando”, nas palavras deles. Os custos dos litígios se tornaram tão altos que pagar indenizações em dinheiro levaria a companhia à falência. Então, por que não oferecer um pedaço do próprio negócio?

A proposta permite que qualquer pessoa dos EUA que tenha publicado fotos na internet se declare parte do processo. Se aceito, o acordo daria a essas pessoas o direito a uma parcela das ações da Clearview AI. Em caso de venda futura da empresa, eles receberiam uma parte do dinheiro. Outra opção seria manter os papéis e receber 17% do faturamento anual da companhia.

Uma solução estranha, mas não inédita

Embora pareça uma ideia bizarra, advogados ouvidos pelo jornal The New York Times afirmam que esse tipo de acordo não é totalmente novo. O advogado Jay Edelson defende que startups com pouco dinheiro usem ações ou receitas futuras para pagar acordos judiciais.

No entanto, ele admite que a proposta da Clearview AI é, no mínimo, esquisita: “As pessoas foram prejudicadas pela Clearview quando ela desrespeitou os direitos à privacidade. Agora, elas se tornariam financeiramente interessadas na empresa, que precisaria encontrar novos jeitos de desrespeitá-los”, comentou Edelson.

Conclusão

Seja qual for o desfecho dessa história, uma coisa é certa: a Clearview AI encontrou uma maneira criativa, ainda que controversa, de tentar resolver seus problemas legais. Ao oferecer ações em vez de dinheiro, a empresa aposta que as vítimas possam se tornar incentivadas financeiramente a apoiar seu modelo de negócios de reconhecimento facial. Uma solução ousada para um desafio sem precedentes.

Clearview AI oferece indenização com ações após processos judiciais.
Source: tecnoblog.net


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