Dira Paes, a renomada atriz brasileira, assumiu o comando da direção em seu primeiro filme, “Pasárgada”, e enfrentou um desafio peculiar: trabalhar com a talentosa Cássia Kis, mesmo com suas visões políticas opostas. Apesar das diferenças ideológicas, Dira demonstra sua profissionalidade e respeito pela colega de elenco, reconhecendo sua genialidade como atriz.
O Encontro de Mentes Divergentes
Dira Paes, conhecida por sua atuação impecável em diversos filmes, dá um passo importante em sua carreira ao estrear na direção com “Pasárgada”. Nesse novo empreendimento, ela se viu diante de uma situação intrigante: ter Cássia Kis, reconhecida por seu talento, no elenco do filme, apesar de suas visões políticas divergentes.
Dira reconhece o legado de Cássia como atriz e declara: “Ela é uma gênia. Tenho grande carinho por ela, apesar de termos pensamentos tão opostos, diametricamente opostos, no olhar do que é a democracia brasileira.” Essa declaração demonstra a maturidade e o profissionalismo de Dira, que consegue separar suas crenças pessoais do trabalho em equipe.
Antes da Polêmica
Segundo a própria Dira, as filmagens de “Pasárgada” ocorreram antes de Cássia Kis tornar público seu posicionamento político durante as últimas eleições presidenciais. Nesse período, Cássia apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro, enquanto Dira Paes optou por votar em Luiz Inácio Lula da Silva. Essa informação é relevante para entender o contexto em que a colaboração entre as duas atrizes aconteceu.
Um Filme com Cunho Político
Apesar das diferenças políticas, o filme “Pasárgada” também carrega um cunho político em sua história. A personagem de Dira, Irene, estuda os pássaros da Mata Atlântica e precisa confrontar um grupo de traficantes internacionais de animais. Esse tema está diretamente relacionado aos ideais de preservação ambiental defendidos por Dira Paes.
Esse encontro de visões distintas no set de filmagem certamente enriqueceu o processo criativo e, quem sabe, até mesmo a própria compreensão de Dira e Cássia sobre seus pontos de vista. Afinal, a arte tem o poder de aproximar pessoas, mesmo em meio a divergências políticas e ideológicas.
Conclusão
A trajetória de Dira Paes como diretora de “Pasárgada” e sua colaboração com Cássia Kis demonstram a capacidade de se trabalhar em equipe, mesmo diante de diferenças políticas. Essa experiência nos lembra que a verdadeira profissionalidade e o respeito mútuo podem superar as divisões ideológicas, permitindo que a arte floresça e nos aproxime, mesmo em tempos de polarização.