Mais um caso de violência doméstica que termina em tragédia. Em Peruíbe, litoral de São Paulo, um ex-presidiário brutalmente espancou a sua companheira até a morte, após supostamente desconfiar de uma traição. O crime chocou a comunidade e evidencia a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para prevenir e combater a violência contra a mulher.
O Ciclo Vicioso da Violência
Segundo o relato, o assassino confesso, de 36 anos, mantinha um “relacionamento conturbado” com a vítima, de 37 anos. Eles se conheceram e começaram a namorar logo após o homem sair da prisão, o que sugere que o histórico de violência já estava presente em sua vida. Infelizmente, a história se repetiu, com fatais consequências.
A Culpa da Vítima
O criminoso alegou que a motivação para o crime teria sido a “suspeita de que a vítima o estivesse traindo”. Essa narrativa de culpar a vítima é inaceitável e perpetua uma cultura machista que normaliza a violência contra as mulheres. Nenhuma circunstância justifica o uso da força física ou a privação da vida.
Crescente Epidemia de Feminicídios
Os dados oficiais são alarmantes: entre janeiro e julho deste ano, foram registrados 134 feminicídios no estado de São Paulo, um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa tendência ascendente demonstra a urgência de ações efetivas para proteger as mulheres e combater essa epidemia de violência de gênero.
Conclusão
Casos como este nos lembram que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança e a dignidade de todas as mulheres. É necessário investir em programas de prevenção, conscientização e apoio às vítimas, além de punir severamente os agressores. Só assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, livre da violência doméstica.