Com indignação, ela questionou: “Como podemos aceitar que deputados desumanos e machistas sejam eleitos para decidir sobre nossos corpos e nossas vidas?” Sua manifestação ressoa o clamor de tantas mulheres que lutam contra a opressão e a violência enraizada em nossa sociedade.
Eu, como jornalista comprometida com a justiça social, não posso deixar de me solidarizar com essa causa. Como podemos fechar os olhos para a dor de uma criança estuprada, obrigada a carregar o fruto de um ato tão atroz? Essa lei não só ignora a realidade dessas vítimas, como as condena a um sofrimento ainda maior.
Não foram apenas as cantoras que se manifestaram. Atrizes como Luana Piovani e Samara Felippo também ergueram suas vozes contra essa proposta desumana. Luana compartilhou informações sobre o impacto devastador que essa lei teria, especialmente para crianças vítimas de abuso sexual.
“É muito absurdo! E deixar isso passar é de uma crueldade tão bisonha”, declarou Samara Felippo, capturando a indignação que todos deveríamos sentir diante de tamanha injustiça.
O comediante Paulo Vieira também se posicionou com veemência: “A vida de uma mulher ou de uma criança não vale menos que a vida de um estuprador/pedófilo.” Suas palavras ecoam a primordial defesa dos direitos humanos e da dignidade de todas as vítimas.
A sambista Teresa Cristina convocou a ação urgente, pressionando os líderes da Câmara a não colocarem em pauta essa proposta nefasta. Sua voz se junta a tantas outras que clamam por justiça e compaixão.
Eu, como parte dessa luta, me recuso a ficar calada diante de tamanha crueldade. Unir-me a essas vozes é um dever moral, uma obrigação de quem acredita em uma sociedade mais justa e igualitária.
A aprovação desse projeto não apenas feriria a alma de nossa nação, como mancharia nossa história com a mancha da opressão e da intolerância. Não podemos permitir que os direitos das mulheres e crianças sejam subjugados pelo obscurantismo e pela misoginia.
Essa batalha está apenas começando, e precisamos continuar erguendo nossas vozes em uníssono. A luta pelos direitos humanos é uma jornada constante, e só através da perseverança e da solidariedade poderemos construir uma sociedade verdadeiramente justa e compassiva.