Uma tragédia que abalou a comunidade do Distrito Federal: a família de Rodrigo Moreira de Figueiredo, um servidor público, contesta a versão da Polícia Militar sobre sua morte durante uma perseguição. Eles acreditam que Rodrigo foi executado e não querem aceitar a narrativa oficial de que ele teria assediado mulheres em um bar e jogado seu carro contra as viaturas da PM.
A Família Busca Justiça
A irmã de Rodrigo, Regina Moreira, está determinada a descobrir a verdade sobre a morte do irmão. Ela afirma que não há marcas de colisão no carro de Rodrigo, contradizendo a versão da polícia. “Eles falam em colisão, mas não há uma marca no carro. Nós não sabemos nada e queremos uma investigação,” disse Regina.
Para a família, Rodrigo foi “executado” e eles não aceitam que ele seja retratado como um criminoso para justificar a ação policial. “Meu irmão foi executado e estão querendo dizer que ele é um criminoso para justificar a ação,” completa Regina.
A Versão Policial
De acordo com o relato dos policiais militares, Rodrigo teria assediado três mulheres em um bar na 412 Norte e, quando acionada, a polícia teria iniciado uma perseguição de alta velocidade. Os PMs alegam que Rodrigo jogou seu carro contra as viaturas em diversas ocasiões para tentar se desvencilhar da polícia.
No entanto, as mulheres supostamente assediadas por Rodrigo não compareceram à delegacia para prestar depoimento. “Sabemos que houve perseguição, mas não sabemos ainda o motivo. Os policiais falam que foi por assédio, mas nem elas ainda deram a versão para a gente saber. Ou seja, só temos a versão da polícia,” reclama Regina.
Conclusão
Neste caso trágico, a família de Rodrigo Moreira de Figueiredo não aceita a versão oficial e está determinada a descobrir a verdade sobre sua morte. Eles acreditam que Rodrigo foi “executado” e não querem que ele seja retratado como um criminoso. Com tantas dúvidas e contradições, é essencial que uma investigação imparcial seja conduzida para que a justiça prevaleça.