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segunda-feira, julho 1, 2024

Patinetes elétricos da Whoosh chegam ao Rio de Janeiro.

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As patinetes elétricas estão de volta às ruas do Rio de Janeiro, desta vez com a Whoosh, uma startup russa que aprendeu com os erros do passado. Com pontos virtuais de estacionamento e modelos mais resistentes, a Whoosh promete revolucionar o transporte urbano carioca.

3 Destaques:

  • A Whoosh chega ao Rio com 1.200 patinetes elétricas inicialmente, com planos de expansão para 2.600 unidades nos próximos 3 meses.
  • Para evitar o caos das iniciativas anteriores, a empresa implementou pontos virtuais de estacionamento e utiliza modelos mais duráveis da Segway.
  • O aplicativo cobra taxa inicial de R$ 2 e R$ 0,80 por minuto de uso, oferecendo uma alternativa de mobilidade urbana prática e econômica.

Cariocas e turistas, preparem-se para uma nova revolução no transporte urbano! Após as tentativas malsucedidas de empresas como Yellow e Grin, a startup russa Whoosh decidiu arriscar e trazer de volta os patinetes compartilhados às ruas do Rio de Janeiro. Eu, que conheço bem a cidade, fiquei curioso para ver se eles aprenderam com os erros do passado.

Reinventando a mobilidade carioca

A Whoosh estreia no Rio com 1.200 patinetes elétricos espalhados inicialmente pelos bairros de Ipanema, Leblon e Lagoa. No entanto, a ambição é grande: expandir para 2.600 unidades em apenas três meses. Francisco Forbes, CEO da Whoosh Brasil, explicou em entrevista que a empresa é a “segunda geração” desse modelo de negócios e se beneficiou do aprendizado com as falhas anteriores.

Aprendendo com o passado

Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas anteriores foi o descaso dos usuários, que deixavam os patinetes espalhados por toda parte. Para resolver isso, a Whoosh implementou pontos virtuais de estacionamento mapeados no aplicativo. Se você não deixar o patinete dentro de um desses pontos ao final da corrida, continuará sendo cobrado.

Além disso, a empresa optou por modelos mais resistentes e duráveis da Segway, com autonomia de inacreditáveis 55 quilômetros. Forbes garante que não teremos mais “aquele monte de patinete quebrada” pelas ruas, um problema recorrente no passado.

Como utilizar o serviço

Para começar a usar os patinetes Whoosh, é simples: basta baixar o aplicativo, fazer um cadastro e localizar as unidades disponíveis no mapa. Ao encontrar uma, você a desbloqueia escaneando um QR Code. A tarifa inicial é de R$ 2, mais R$ 0,80 por minuto de uso – um valor bem acessível para os padrões cariocas.

Embora a operação esteja restrita à Zona Sul por enquanto, a expectativa é que o serviço se espalhe em breve por outras regiões do Rio. A Whoosh já atua em mais de 60 cidades ao redor do mundo e segue em franca expansão.

Conclusão

No fim das contas, apenas o tempo dirá se a Whoosh conseguiu aprender com os erros alheios e reinventar os patinetes compartilhados no Rio. Porém, as perspectivas são animadoras: com um modelo de negócios repensado e unidades mais resistentes, talvez essa seja a iniciativa que finalmente vingará na Cidade Maravilhosa.

Patinetes elétricos da Whoosh chegam ao Rio de Janeiro.
Source: tecnoblog.net


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