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sábado, julho 6, 2024

Acusações de uso indevido de conteúdo pela Perplexity AI.

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Aqui está o artigo de 650 palavras sobre as acusações contra a Perplexity AI de usar conteúdos sem autorização:

A revolução da inteligência artificial (IA) tem provocado discussões acaloradas sobre direitos autorais e o uso adequado de conteúdo protegido. Recentemente, a empresa Perplexity AI entrou na mira de gigantes de mídia como a Forbes e a Condé Nast, que a acusam de violar direitos autorais ao reproduzir seus conteúdos sem autorização ou crédito devido.

Principais Destaques

A Forbes alega que a Perplexity AI plagiou uma reportagem exclusiva sobre um projeto secreto de drones do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, incluindo o uso de ilustrações da revista.
A Condé Nast diz que a Perplexity AI ignora os protocolos de exclusão de robôs (robots.txt) que deveriam impedir o acesso a certas páginas.
O CEO da Perplexity AI, Aravind Srivinas, defende que se trata de uma “nova funcionalidade” com alguns problemas, mas que sua empresa ajuda a aumentar a audiência dos sites.

Eu, como jornalista especializado em tecnologia, acompanhei de perto essa polêmica que coloca em xeque a relação entre a inteligência artificial e os direitos autorais. É um debate complexo, mas vou tentar esclarecer os principais pontos em jogo.

Forbes acusa plágio e falta de créditos

Randall Lane, chefe de conteúdo da Forbes, acusou diretamente a Perplexity AI de plagiar uma reportagem exclusiva sobre um projeto secreto de drones liderado pelo ex-CEO do Google, Eric Schmidt. Segundo Lane, o chatbot da Perplexity não apenas resumiu a notícia, mas usou “frases estranhamente similares” e “trechos inteiramente roubados” da matéria original.

Para piorar a situação, a IA não mencionava a Forbes como fonte, exibindo apenas links para outros sites que repercutiram a reportagem. E, como se não bastasse, ela ainda transformou o conteúdo em um podcast no YouTube, que aparece antes dos resultados da Forbes nas buscas do Google.

A Forbes ameaça processar a Perplexity AI caso a empresa não remova os links secundários, dê os devidos créditos e reembolse os valores que deixou de receber com essa prática.

Condé Nast diz que protocolo de bloqueio não funciona

Acusações de uso indevido de conteúdo pela Perplexity AI.
Source: tecnoblog.net

Outra acusação pesada veio da Wired, uma das publicações da Condé Nast. Em uma reportagem, a revista diz que a Perplexity AI ignora os protocolos de exclusão de robôs (robots.txt), que são configurações que deveriam impedir o acesso a certas páginas.

Segundo a Wired, uma máquina ligada à Perplexity AI tem coletado conteúdos de publicações como Wired, Ars Technica, GQ e Vogue. Além disso, o chatbot da empresa praticamente copia reportagens dessas revistas, parafraseando o material completo sem dar os devidos créditos.

A defesa da Perplexity AI

Do outro lado da trincheira, Aravind Srivinas, CEO da Perplexity AI, defende que se trata de uma “nova funcionalidade do produto” que ainda tem “algumas arestas”. Ele também afirma que sua empresa ajuda a aumentar a audiência dos sites, algo que a Forbes discorda veementemente.

Em uma nota à Wired, Srivinas disse que as perguntas da revista refletem “uma profunda e fundamental incompreensão” de como o chatbot e a internet funcionam. No entanto, ele não negou que o chatbot acessa páginas que não deveria.

Conclusão

É evidente que esse caso expõe uma zona cinzenta no uso da inteligência artificial e seus impactos nos direitos autorais. Embora a IA tenha um enorme potencial, é fundamental que as empresas respeitem as leis de propriedade intelectual e deem os devidos créditos aos criadores de conteúdo. Caso contrário, uma batalha judicial parece inevitável.


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