Aquele que já teve um orgasmo sabe o quão libertador e transformador essa experiência pode ser. Mas será que todos têm acesso a essa sensação de prazer e realização? O ator britânico Harris Dickinson, estrela do novo thriller erótico “Babygirl”, acha que não – e acredita que “Todo mundo merece um bom orgasmo”. Essa frase ousada e impactante foi dita pelo artista durante a coletiva de imprensa do filme no Festival de Veneza, chamando a atenção do público e da mídia internacional.
Explorando o Desejo e a Intimidade em “Babygirl”
No longa, Dickinson interpreta o papel de um estagiário que se envolve em um relacionamento apaixonado e perigoso com sua chefe, interpretada pela lendária Nicole Kidman. A diretora Halina Reijn mergulha fundo nas questões de poder, consentimento e sexualidade nessa trama tensa e envolvente. “O filme é, obviamente, sobre sexo. É sobre desejo. É sobre pensamentos internos, sobre segredos, sobre casamento, sobre verdade, poder, consentimento”, explica Kidman.
A Importância da Coordenação de Intimidade
Uma das preocupações centrais da produção foi garantir que as cenas de intimidade fossem tratadas com o devido cuidado e respeito. Dickinson ressalta a importância da coordenação de intimidade no set, que quebrou “a barreira desnecessária em torno do que você tem que fazer”. Segundo o ator, essa coreografia específica torna o processo menos estressante e vulnerável para os intérpretes.
Rompendo Tabus e Abrindo Espaço para o Prazer
Ao declarar que “todo mundo merece um bom orgasmo”, Harris Dickinson está enviando uma mensagem poderosa sobre a importância do prazer e da realização sexual. Essa frase desafiadora e provocativa é um convite para que nós, como sociedade, repensemos nossas atitudes em relação à sexualidade e ao direito de todos de experimentarem uma vida sexual plena e satisfatória. Afinal, o orgasmo não é apenas uma sensação física, mas também uma profunda conexão emocional e espiritual.
Conclusão
O novo thriller de Harris Dickinson e Nicole Kidman traz à tona questões cruciais sobre desejo, poder e consentimento. Mas, acima de tudo, “Babygirl” nos lembra que o prazer e a realização sexual são direitos de todos, independentemente de gênero, idade ou status social. Talvez seja hora de nos questionarmos: será que estamos realmente proporcionando a todos a oportunidade de desfrutarem de um “bom orgasmo”?