Uma investigação recente da Polícia Federal revelou que Jheniffer Hannah Lima de Macedo, filha de Eurípedes Júnior, presidente do partido Solidariedade e ex-dirigente do Pros, recebeu benefícios indevidos custeados com verbas partidárias, incluindo cargos, bolsas de estudo e viagens internacionais de luxo.
Destaques Principais
- Jheniffer é investigada por apropriação indevida de fundos partidários, os quais teriam sido usados para custear uma vida de luxo incompatível com seus rendimentos.
- Ela e o pai, Eurípedes Júnior, são acusados de participar de um esquema criminoso que desviava recursos do Pros por meio de despesas não relacionadas às atividades partidárias.
- A PF descobriu que Jheniffer está envolvida em transações imobiliárias suspeitas, com a compra de imóveis em dinheiro vivo, possivelmente para lavagem de dinheiro.
Uma Vida de Luxos com Dinheiro Público
A vida de Jheniffer Hannah Lima de Macedo, a filha do político Eurípedes Júnior, é marcada por um estilo de vida luxuoso e incompatível com seus rendimentos, segundo as investigações da Polícia Federal. As suspeitas são de que ela se beneficiou indevidamente de verbas partidárias do Pros e da fundação do partido (FOS), às quais teve acesso devido aos cargos ocupados ao lado do pai.
Eu, uma jornalista experiente, fiquei chocada ao tomar conhecimento dos detalhes dessa investigação. É revoltante ver como recursos públicos destinados a financiar atividades partidárias foram desviados para bancar os luxos pessoais de Jheniffer e do seu círculo familiar. Cargos, bolsas de estudo e viagens internacionais foram custeados com essa verba, enquanto outras prioridades do partido ficavam em segundo plano.
Um Esquema Criminoso Familiar
As acusações não param por aí. Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade e ex-dirigente do Pros, é apontado como o líder de uma organização criminosa responsável por desviar fundos partidários durante as eleições de 2022. E Jheniffer, que ocupou o cargo de vice-presidente do Pros naquela época, teria sido uma das grandes beneficiárias desse esquema.
Segundo os investigadores, o grupo desviava recursos por meio de despesas não relacionadas às atividades partidárias. Nas redes sociais, Jheniffer ostentava uma vida social incompatível com seus rendimentos, incluindo a aquisição de um carro elétrico de luxo em 2022, justamente quando as contas do Pros foram esvaziadas.
Lavagem de Dinheiro e Empresas de Fachada
Mas as irregularidades não param por aí. A Polícia Federal descobriu que Jheniffer aparece em várias comunicações suspeitas de lavagem de capitais, especialmente em transações imobiliárias pagas com dinheiro vivo. Ela e outras investigadas adquiriram um imóvel em Planaltina (GO) em 2019, que foi posteriormente repassado para uma empresa de fachada chamada GFAX Assessoria Consultoria e Gestão.
Nesse mesmo local, atualmente funcionam empresas administradas por um irmão de Eurípedes, também investigado pela PF. Tudo indica que essas empresas de fachada foram utilizadas para lavar o dinheiro desviado dos cofres partidários.
Consequências Jurídicas
Diante das graves acusações, a Polícia Federal solicitou uma série de medidas contra Jheniffer e seu pai, incluindo prisão preventiva, busca e apreensão, bloqueio de bens no valor de até R$ 36 milhões, apreensão de veículos de luxo, quebra de sigilos bancário e telefônico, entre outras.
É lamentável ver como recursos públicos, que deveriam ser utilizados para fortalecer a democracia e promover o debate político saudável, foram desviados para bancar luxos pessoais. Espero que essa investigação sirva de exemplo e que os culpados sejam devidamente punidos, para que casos tão graves de corrupção não voltem a se repetir.
Conclusão
O caso de Jheniffer Hannah Lima de Macedo e Eurípedes Júnior é um lembrete perturbador de como a ganância e a corrupção podem corroer as instituições democráticas. É fundamental que a sociedade permaneça vigilante e exija transparência e responsabilização daqueles que abusam do poder e dos recursos públicos para benefício próprio.